PERFORMANCE
Alexan­dre d'ange­li constru­indo solo acompa­nhado
30.06 a 09.07.17Chamada de CONSTRUINDO SOLO ACOMPANHADO, a ocupação artística de Alexandre D’Angeli convida seis outros artistas de diferentes áreas para proporem ações inéditas para serem performadas em conjunto. A cada dia, o performer ao lado dos convidados trará uma performance diferente, onde fica a disposição dos artistas para um intercâmbio de linguagens, que poderão ocupar além do palco, os demais ambientes do edifício, inclusive as escadas e o café-bar.
O ator Flavio Barollo dá início a ocupação no dia 30 de junho, passando pelo performer Renan Marcondes (1 de julho), o artista argentino Silvio De Gracia (2 de julho), a bailarina Eliana Santana (7 de julho) e os performers Rodrigo Munhoz (8 de julho) e Estela Lapponi (9 de julho).
SOBRE OS ARTISTAS
Alexandre D’Angeli
Performer, ator e bonequeiro com graduação em Artes Cênicas. Especializou-se em Mímica Corporal Dramática e Acrobacia Teatral pela Ecole International de Mime Corporel Gestuel Dramatique de Paris, sob orientação do mestre Ivan Bacciocchi. Interessa-se especialmente pelas linguagens mais diretamente relacionadas ao corpo, e que operam no cruzamento entre a performance e o teatro. Foi fundador e diretor artístico do ânima dois. Participou do projeto ocupação É Logo Ali do Sesc Ipiranga com Listening to the Sheep Sleeping, performance com textos do autor e cartunista Caco Galhardo, que também participou do Festival Sesc de Inverno do Rio de Janeiro e da Virada Cultural de Belo Horizonte no Sesc Palladium. Integrou a exposição Terra Comunal – Marina Abramovic+MAI como facilitador do método Abramovic. No mesmo ano realizou 436, performance de longa duração e instalação, propondo aos visitantes do Memorial da Resistência de São Paulo a montagem de quatrocentos e trinta e seis rostos de papel em memória aos mortos e desaparecidos políticos. Em 2010 foi responsável pelas intervenções artísticas realizadas no Terminal Rodoviário do Tietê durante a Virada Cultural, destaque para Objetos de Valor e Présence Decroux. Participou com a performance Objetos de Valor da abertura da paralela da 29ª Bienal de São Paulo promovida pelo Sesc Campinas. Criador e performer em Molloy – O fim está no começo e no entanto continua-se, espetáculo solo de teatro gestual inspirado no romance de Samuel Beckett, que participou da mostra Samuel Beckett – 100 anos organizada pelo SESC Santana e integrou a VII Mostra Cariri das Artes por meio do Palco Giratório do SESC Ceará. Em 2016 integrou a V Bienal de Performance de Bogotá, o Festival La Plaformance – Resistência em Rede, a segunda edição do MOVIMENTA na Galeria Mezanino com a performance O Leitor, e realizou a performance Estudo para uma Ergonomia do Efêmero, no projeto Presença Permeável, da Praça das Artes, em São Paulo. Participou ainda da SP-ARTE e da MP3 – Mostra Internacional de Performance de Belo Horizonte com a performance Resíduos, obra que em 2015 foi realizada no Maus Hábitos Espaço de Intervenção Artística, na cidade do Porto, em Portugal, e também no projeto Performance em Encontro do Sesc Campinas. A performance O Leitorintegrou, em 2017, a programação da exposição Contaminações, do Sesc Ipiranga e será apresentada no Sesc Paraty durante a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty. O artista também é um dos convidados da Mostra Verbo, que acontece em julho na Galeria Vermelho.
Flavio Barollo
30 DE JUNHO
Artista criador do Parque Aquático Móvel, realizando “cachoeiras” no asfalto com água de nascente e rebaixamento de lençol freático em São Paulo; intervenções urbanas permanentes, tais como Lago de Concreto (com peixes em água de lençol freático) e Poço do Rio Água Preta (abertura de respiro na travessa Roque Adóglio), Banheiro (não) Público (vaso sanitário instalado no leito do rio soterrado); vídeo e performance Piscina Regan no Deserto, na represa Cantareira, 25 de março, Largo da Batata (festival Perfor6), Vale do Anhangabaú (SP na Rua), passando ainda por festivais internacionais como PerFoArtNet 2016 (Bogotá); Stoff – Stockholm Fringe Festival 2016 (Estocolmo, Suécia); East Side Gallery 2016 (Berlim, Alemanha); performance Mergulho no Rio Tietê (2015), realizando dois mergulhos no quinto rio mais poluído do mundo, o Rio Tietê, em São Paulo.
Renan Marcondes
1 DE JULHO
Artista plástico, performer e pesquisador representado pela Adelina Galeria (SP). Doutorando pela ECA/USP, membro do corpo editorial da e Revista performatus e membro fundador do Pérfida Iguana, pólo de produção em dança e performance. Suas principais exposições incluem Protetores de Proximidade Humana – unidades Valsa e Beijo (Paço das Artes – MIS), Contra corpo (individual na Oficina Cultural Oswald de Andrade); mostra VERBO de performance art; [per-forma] (SESC Bom Retiro); MOVIMENTA #1 e #2 (Galeria Mezanino), dentre outras. Artista premiado no Setor de performance da sp-arte 2015, no Salão de Arte da Juventude do SESC Ribeirão Preto e no Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (Santo André).
Silvio De Gracia
2 DE JULHO
Artista visual, performer e curador independente com sede em Junín, na Argentina. O artista tem apresentado seus trabalhos em performance, arte pública e encontros no Canadá, Itália, Sérvia, Reino Unido, Grécia, Portugal, Espanha, Japão e vários países da América Latina. Silvio também dirige o projeto Videoplay, uma plataforma internacional dedicada à difusão de trabalhos em vídeo performance.
Eliana de Santana
7 DE JULHO
Atua como dançarina e atriz desde 1984. No teatro trabalhou com os diretores Antunes Filho, Antônio Abujamra e Gerald Thomaz. Em 2009 foi ganhadora do Prêmio APCA de Dança de intérprete-criadora pela montagem do espetáculo Das Outras Doçuras de Deus, inspirado em crônica de Clarice Lispector. Em dança, destaque para os espetáculos Tragédia Brasileira, de Manuel Bandeira; Ritual do Cotidiano, dirigido por Philippe Jamet dentro da Mostra Brasil na França 2005, com apresentações em SP e em vários teatros na França; O homem continua ou Como pode um homem pensar que é dono de um boi?, da Key Zetta e Cia; Onde os Começos?, inspirado na obra Teologia Natural, de Hilda Hilst e Lost in Spaceshit. Seus mais recentes trabalhos foram Baleia, inspirado na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, contemplado pelo Programa Municipal de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo; A Emparedada da Rua Nova, inspirado no romance de Carneiro Vilela e Blue, inspirado na obra plástica do artista britânico Chris Ofili.
Rodrigo Munhoz
8 DE JULHO
Trata-se de um artista que transita pela arte da performance, fotografia, vídeo e educação. Seus trabalhos tem circulado por muitos estados brasileiros, além de Colômbia, Equador, Venezuela, México, Portugal, Bangladesh e Sérvia. Nos últimos anos tem se dedicado a colaborar em rede, para o desenvolvimento de atividades que operam sob a perspectiva da (de)formação, preservação e difusão da arte da performance.
Estela Lapponi
9 DE JULHO
Performer paulistana que tem como foco de pesquisa o discurso cênico do corpo com deficiência, a relação com o público e o trânsito entre as linguagens cênicas e visuais. Realiza práticas artísticas acerca do Corpo Intruso, conceito criado em 2009, por meio de uma investigação cênica, visual e conceitual.